Das indiferenças
No salão os pares dançam. Braços entrelaçados, corpos
unidos, olhares que desviam tímidos, às vezes, indiferentes. Esquecem que se
faz dança em conjunto, que a beleza está no acontecimento: música, mãos, pés
flutuantes, mente iluminada, momento presente. Um coexistir fundamental. Toda indiferença
dói e não é despercebida. Sortudos aqueles
que se encantam eternamente e se esforçam para fazer brilhar não só o seu mas o
coração do outro também.
Fernanda Yuri
Dia de gafieira
Dia de gafieira